As vezes ainda queria ter a impulsividade da adolescencia ao perder um grande amor, queria chorar até a ultima lágrima, queria acreditar que sem esse amor eu não poderei continuar, queria me jogar nos braços de uma amigo e pedir ajuda, deixar as lágrimas caírem toda vez que alguém me perguntasse se está tudo bem? E, não ter vergonha disso, e apenas ter de volta um olhar sem julgamentos sabendo apenas que tem alguém ali comigo.
Crescer é realmente difícil, ter que fingir ser forte o tempo todo é doloroso, esconder as fraquezas e fragilidades esses são os nossos maiores desafios, tentar provar algo para pessoas que nem se importam como você, que não conhecem metade do que se passa em sua vida.
Não ficamos mais fortes com o passar do tempo, apenas aprendemos a fingir melhor, sorrir quando se quer chorar, dizer que está tudo bem quando não está, dizem que isso é amadurecimento, pra mim é tortura, o não poder expressar o que estamos sentindo, como estamos naquele exato momento, e não falo só no amor, falo de tudo, o amor em nossas vidas é um mero detalhe, detalhe esse que as vezes resolve tudo, mas quase ninguém mais acredita nisso, por isso se tornou apenas um detalhe, não dá pra fazer dele nossa missão, não hoje em dia, onde é tudo passageiro demais, instantâneo e descartável.
Nos vemos rodeados de pessoas o tempo todo, temos vários amigos nas redes sociais, mas com quantos de fato você pode contar? Quem são as pessoas que te atenderiam a qualquer momento? Aposto que menos de dez porcento do saldo total de amigos.
Pessoas entram e saem de nossas vidas o tempo todo, algumas causam revoluções outras apenas passam, poucas acreditam que vale a pena permanecer, por isso estamos sempre tão atarefados, trabalho, faculdade, academia, baladas, qualquer coisa para não ficarmos sozinhos com o nosso silencio, nosso cruel silencio que grita sem parar o quão forte ficamos!
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