terça-feira, 23 de abril de 2013

Perdoa meus porres de amor?!


 
 
Quem nunca bebeu de estomago e coração vazio que atire a primeira pedra? E, é assim que eu começo meu pedido de desculpas, culpando os outros...Não, não é isso, é apenas uma forma para que você me enxergue como humana, e não como a mulher perfeita que perdeu o encanto. Afinal todo mundo já passou por isso. Ok, ok! Eu já fiz duas vezes, mas primeira foi de felicidade mesmo, foi por estar ali com você, foi por ter sido sua melhor companhia até aquele momento, foi pelos beijos trocados na frente de todos assumindo nossa vontade e claro estomago vazio, mas o coração estava cheio, cheio de amor, de alegria por ser o motivo do seu sorriso...
A segunda foi com o estomago vazio e dolorido, mas não mais que o coração, esse sim estava quebrado, estava sem rumo, sem saber porque batia...Queria gritar pra todo mundo o amor que sentia, mas quando chegava na garganta quase parava, e sabendo que não era a melhor hora e nem o melhor momento nada melhor que empurrar o amor abaixo com doses de tequila, com cerveja, vodca e limão para azedar tudo de vez mesmo.
A dúvida que tinha em olhar em seus olhos era tão cruel que doía, doía mais que a vodca na garganta, a secura de suas palavras me consumia, me consumia mais que  secura da tequila pura quando descia garganta abaixo propositalmente, e foi assim mais um porre de loucura, não estava tomando coragem pra nada, não era para dizer que morreria, que queria ir embora, não era pra nada disso, era somente para parar de doer o estomago, o coração. Mas, o álcool entra e a sinceridade sai, e foi assim que você descobriu tudo o que eu sentia, tudo que eu já tinha ensaiado para dizer sóbria no melhor momento, tirando a parte do dramalhão que todos os bêbados cometem, as minhas palavras pra você foram sinceras, elas saíram puras assim como a tequila que tomei, elas saíram sem eu querer, ali não era hora nem lugar pra nada daquilo, nem para o porre, nem para declamar amor, não ali não era o lugar eu sei, mas aconteceu. E, eu não tenho nada em minha defesa a não ser a verdade das minhas palavras embriagada de amor e aguçadas pelo álcool.
Perdoa meus porres de amor, perdoa as minhas fraquezas de estomago e coração, perdoa as minhas dúvidas sobre a gente? Perdoa? Perdoa, como quem perdoa um bêbado contente, que não faz nada por mal, apenas por estar alegre, carente ou infeliz, quem nunca ficou embriagado de sentimentos e álcool e falou o que não devia? Fez o que não queria? Eu entendo sua chateação, mas perdoa a minha embriagues? Dela leva somente as minha palavras na hora do nosso amor, perdoa o meu porre de álcool, e me serve mais uma dose de luxuria e alegria, perdoa meu porre de amor, perdoa só mais uma vez?!

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