terça-feira, 14 de maio de 2013
Eu você e as nossas cervejas
E, a gente ensaia voltas, e nada acontece, fica tudo do mesmo jeito, aquela velha mania de mantermos nosso espaço, entre as nossas coisas...Fica tudo no lugar, a casa, a cama, o carro, cada um no seu canto, ouvindo seus discos, seus amigos, seu silencio...E, as nossas cervejas.
Nada em comum que possa nos convencer que fomos feito um para o outro, é impressionante as diferenças, talvez seja graças a elas que estejamos tão confusos, será que realmente somos um para o outro, será que somos apenas desafios de egos?? Não faço ideia, mas tenho certeza que elas nos juntas, nos une, nos unifica, mesmo que distantes.
As vezes recomeço cai bem, porque o tempo passa e a gente percebe que os dedos e as mão de outros não se encaixam como as nossas se encaixavam, que as palavras não são claras como eram as nossas...Fica tudo estranho, nem verso nem prosa, nem rima, tudo perde o encanto, ate ouvir Chico Buarque fica sem sentindo, aqueles olhos azuis não mexem mas comigo, sei lá o porque disso, eu sei que estaria sendo sua somente sua, quando você estava a ouvir comigo, oras que me mentira, você nunca foi do tipo de ouvir Chico, fui eu quem me adaptei ao seu jeito, aos seus modos e seus defeitos, moldei minha personalidade para lhe agradar, e olha que sina foi muito pra te provocar, foi como duas metades a separar, e agora vejo que nem em décadas vamos nos juntar, não tem jeito, almas foram feitas para vagar, vagar separadamente até a sua metade encontrar...E o que agente tinha em comum??? Nada, nada mesmo, até a marca da cerveja era diferente, você lembra do primeiro dia em que a gente foi só a gente??
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